sábado, 21 de novembro de 2009

Continuação de Aprisionada nas paredes...

Capítulo 3
"Sussurros"


Estava frio,nublado lá fora e a primeira noite da familia Montreal em sua nova casa, reservava ainda muitas surpresas...

-Querida de...de...deve ter sido apenas o barulho do vento-Diz Dênica que gaguejava um tanto nervosa.Com as mãos nos ombros da filha ela a aproxima de si,e fecha a porta.- Vamos descer,seu pai precisa de ajuda lá em baixo para organizar algumas coisas.-Laurenne suspira desapontada enquanto tentava olhar por cima de seu ombro em direção a porta de seu quarto.-Mas mamãe,ainda está aqui.Eu sei que está.-Tenta argumenta a menina.
Sua mãe parecia preocupada e receosa,porém fingiu não dar atenção. -Querida,seu pai não dá conta do serviço sozinho. Vamos descendo depressa!

Elas então descem as escadas. No meio da sala estava Robert, que percebe pelo semblante de Dênica,que tinha acontecido algo no andar de cima.-O que houve?-Pergunta ele,colocando um porta-retrato em cima da mesa.-Nada papai. Não aconteceu nada.-Diz Laurenne,que ao avistar a foto senta-se na poltrona e a pega dizendo-Eu lembro desse dia. Eramos tão felizes...-Querida. Por que você não desembrulha as que ainda estão na caixa?-Opina Robert. Ele beija a testa da filha,e segue com Dênica para a cozinha.

-Aconteceu alguma coisa lá . Não foi?-Ela então conta para seu marido o que tinha ocorrido. Após concluir a história Dênica engole em seco,e com lágrimas nos olhos sussurra - Está acontecendo denovo. Aonde formos eles vão nos encontrar.- Você só pode está ficando louca querida. Seja lá o que a Laurenne disse ter ouvido,ou visto,foi fruto da imaginação dela. Você sabe,não é a primeira vez que ela inventa esse tipo de coisa.- Justamente por não ser a primeira vez,é que estou começando a acreditar que possa ser verdade!-Diz Dênica levantando-se da mesa alterada. Seu marido a puxa pelo braço,e fitando-a diz -Não irei permitir que você enlouqueça também! Viemos pra cá para começar uma vida nova. Para tratarmos dessa doença que a Laurenne tem,Pois pra mim loucura é doença!-Robert solta lentamente o braço de Dênica. Ela o olha friamente,e se afastando do mesmo,sai da cozinha dizendo - Nossa filha não é louca. E você sabe, que a paranormalidade que ela tem é um dom.

Ainda na sala,Laurenne terminava de organizar os retratos,como seu pai havia pedido. A garota colocaria o último deles em uma parede. De repente escuta-se o barulho de um rangido,era a janela que tinha se abrido com a força do vento frio daquela noite. A menina se aproxima para fechá-la,quando de repente dá de cara com algo que ela não esperaria ver. A garota anda para tráz, com o grito preso na garganta,ofegante e nervosa, parecia sem reação. Ela esbarra em uma mesinha deixando cair um objeto de vidro,que chama a atenção de seus pais para o local. -Que barulho foi esse? - Pergunta Dênica que chega na sala o mais rápido possivel.- Filha? Filha fala comigo? - O que está acontecendo aqui? - Chega Robert,que se depara com Laurenne desmaiada nos braços de sua mãe.

Depois de algum tempo...


Olá pessoal!

Depois de passar um bom tempo sem postar no blog,estou de volta!

Estive ausente por que estava sem PC T_T ,e além disso tenho andado um tanto quanto atarefada.Estarei dando continuidade a história "Aprisionada nas paredes" , porém é provavel que volte a ficar "fora do ar" ,pois estou em época de provas finais,mas claro que a história não ficara parada. Agora com o PC funcionando denovo tudo voltará ao normal =D .


Obrigada pela compreenção...

beijos doces :*

domingo, 30 de agosto de 2009

Segundo Capítulo de Aprisionada nas paredes

Capítulo 2
"No andar de cima"

Laurenne chega no andar de cima.Parada no topo da escada a garota sente a presença de alguém. Ela engole em seco e olha lentamente para trás,porém nada avista -Deve ser apenas minha imaginação -Pensa ela, que começa a andar á procura de seu quarto.

O chão era de madeira e rangia a cada passo dado. Os corredores eram imensos e escuros,e as paredes pareciam olhar cada movimento feito pela menina.

Na sala ,sua mãe sentada em uma poltrona, quando Robert,seu pai, chega trazendo a bagagem que restava-Aconteceu alguma coisa?Você está tão pensativa e solitária-Pergunta ele, debrusando-se e beijando-a.

Ela então responde com um tom de tristeza na voz - Apenas estou tentando imaginar como será nossa vida daqui para frente.Se adiantará algo nos escondermos aqui-Robert olha seriamente para a esposa e diz- Nós não estamos nos escondendo de nada,nem de ninguém!Estamos apenas tentando viver sem sermos apontados como os pais da menina esquesita! Como a familía estranha,"paranormal" -Dênica que não queria dar inicio a uma discussão levanta-se e segue rumo a escada- Aonde você vai?-Pergunta Robert-Ficar longe de você! Ficar com a garota que eu não me envergonho de ter como filha.-Ao dizer isso ela deixa cair uma lágrima,seu marido tenta argumentar,porém ela sobe os degraus depressa deixado-o para trás.

- Mamãe?Aconteceu alguma coisa?-Pergunta Laurenne ajoelhando-se perto da mãe que estava sentada no corredor - Não é nada querida-responde tentando disfarçar o choro- Vocês discutiram novamente-Diz a menina abaixando a cabeça-Você não tem culpa de nada -Laurenne levanta a cabeça e vira-se lentamente,como se tivesse ouvido algo vindo do seu quarto-O que foi querida?O que você está olhando? - Pergunta sua mãe que nada estava entendendo -Você não está ouvindo mamãe?-Pergunta Laurenne,dando as costas para sua mãe e andando na direção do barulho que apenas ela ouvia.

Seguindo na direção do seu quarto ela anda lentamente,põe a mão na maçaneta da porta e abrindo-a com cuidado -Parou-Diz ela desapontada ao abrir a porta por inteiro- O que era querida? O que você estava ouvindo? -Pergunta sua mãe apreensiva.Ela então responde com normalidade- Sussurros. Alguém estava sussurrando algo,mas eu não consegui compreender.

domingo, 16 de agosto de 2009

"Aprisionada nas paredes "



Capítulo 1

"A chegada da família Montreal"

Mais um dia renasce em Monroeville. Por trás dos montes,nenhum raio de sol surge para desvanescer com as cortinas nebulosas que pairavam sobre a cidade,e ocultavam o céu azul e límpido; da mesma maneira que um véu cobre a face da bela noiva,transmitindo ao ambiente um ar de mistério.

Naquele dia frio e silencioso, um casarão antigo que durante muito tempo esteve desocupado,ganha vida novamente,com a chegada da família Montreal.

-Essa é a casa! Aqui teremos finalmente a paz e tranquilidade que sempre desejamos!-Diz Robert ao descer do carro e caminhar até o porta-malas,para retirar suas bagagens. Dênica,sua esposa, o acompanhou e após retirar a última mala,ela para,respira fundo,olha para a casa e de volta á seu esposo diz:

-Você não acha que essa casa é um pouco afastada de tudo ? Digamos,um tanto quanto isolada?-Robert então responde enquanto fecha a porta do carro: - É melhor ficarmos aqui ,do que ter que enfrentar os problemas que a doença de Laurenne nos causa! -dando enfase nas dua últimas palavras ele bate a porta brutalmente.Dênica,sem acreditar no que estava ouvindo passa a mão no rosto e diz:- Não podemos manter a nossa filha em cativeiro ! E isso não é uma doença, é um dom!

- Dom? Eu chamo isso de maldição! - Diz Robert dando um soco na janela do carro - Se isso vai manter Laurenne protegida,então que ela permaneça eternamente trancada naquele quarto!- Quando se vira,ele depara-se com sua filha,Laurenne,parada diante dos pais,ela com a pele braca como um maço de algodão,e com seus cabelos lisos e negros sobre seu rosto,trajava um vestido vermelho,e calçava sapatos pretos e delicados,na sua mão esquerda ela trazia uma mala.Colocando-a no chão,diz calmamente:

- Mamãe,papai. Já podemos entrar na casa ? - Seus pais se entreolharam,e após respirarem fundo,os três : Mãe,pai e filha,passam pela porta da sua nova casa,e começariam assim,uma nova vida.Na casa predominava um clima de mistério e nostáugia,como se os 15 anos que permaneceu trancada não tivessem passado,como se o tempo não a tivesse afetado.-Onde fica o meu quarto ?-Pergunta Laurenne,soltando a mala que trazia. Parada em meio a grande sala,a garota olhava para todo o lugar.Dênica,sua mãe,trazia duas enormes malas,uma de rodinha ela puxava com a mão esquerda, a outra mais pesada ela solta ao chão e responde á filha:

- Suba pela escada,os quartos estão no andar de cima. Tudo já esta mobiliado,você saberá qual é o seu.- A garota vira-se,olha para a escada que parecia não ter fim,mergulhada em meio a escuridão quase não era possivel ver o seu topo.Laurenne,coloca um de seus pés no primeiro dos degraus,segurasse no corremão,e ruidosamente pisa em cada um dos degraus,com o olhar fixo no seu topo oculto.

sábado, 15 de agosto de 2009

Introdução de : " Aprisionada nas paredes "


A história de uma garota ,que mora com seus pais em uma casa antiga e isolada no interior de MonroeVille. Ela sofre de uma doença que segundo seus genitores,é incurável.Presa em uma cama,e isolada do resto do mundo,passa a descobrir,e a desvendar mistérios,sobre uma história adormecida que durante muito tempo ficou oculta,esquecida, e..

"Aprisionada nas paredes"

Leitura On Line

Olá!
Aqui estou eu novamente!
Dessa vez para lhes contar uma idéia capsciosa que estava caminhando entre os meus pensamentos mais malucos e insanos XD . Na noite passada,enquanto eu rolava pela cama em mais uma busca incansável pelo sono, fui atingida por uma idéia,que em mim não sossega até colocá-la em prática.
Durante as últimas horas,estive pensando em abrir um espaço para a leitura aqui no blog.Afinal, ler é sempre bom, eu particularmente tenho uma paixão por livros,pela literatura,por isso,resolvi que todas as noites ( á partir de hoje) ,estarei postando um capítulos sobre uma história,criada por mim,ou quem sabe,até mesmo por você que está ai do outro lado da tela.
Iniciaremos a nossa leitura on line, com a história "Aprisionada nas paredes" . Espero que gostem,acompanhem e comentem.

;D

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O que significa Interludio ?!

Começamos a primeira de muitas conversas diárias explicando a você,caro leitor,o significado do nome Interludio.
Alguns devem está dizendo : _nossa que primeiro tema interessante --" kkkkkkkk
Bem,pois lhes digo,pode não se tratar de um tema tão interessante quanto os próximos que virão, [espero eu que os próximos sejam XD],porém caio na tentação de tira a dúvida dos que a tenham,quanto a essa palavrinha um tanto quanto "desconhecida" do nosso vocabulário diário.

Interludio : Derivado do latim interludere, “no meio do jogo, do divertimento”, o termo refere-se a um breve episódio ou a uma parte lúdica que entrecorta a sequência normal dos actos de uma peça de teatro.Inicialmente, o interlúdio foi uma peça ligeira autónoma, sempre com intenção lúdica ou burlesca, e que durante a Idade Média e o Barroco, ganhou diferentes acepções, como o português entremez, italiano intermezzi, o francês entremets ou o espanhol entremeses. O drama isabelino acolheu o género com um modo de expressão semelhante ao das moralidades medivais, destacando-se John Rastell (The Nature of the Four Elements) e John Heywood (The Four P’s) como seus principais intérpretes. Algumas destas representações, quase sempre realizadas em ocasiões festivas, estão próximas das moralidades medievais (veja-se, por exemplo, a primeira peça dita de interlúdio, o texto fragmentário inglês: Interludium de Clerico et Puella, The Clerk and the Girl, 1290-1335), dos milagres e dos mistérios e de toda a produção alegórica que nesse tempo se servia desde os banquetes da corte até aos serões dos nobres ou até nas universidades. O interlúdio teve particular importância na secularização do drama e na forma como promoveu o desenvolvimento da comédia burguesa, desde cedo fixada nos salões das aristocracias europeias.

O interlúdio pode ser também uma composição poética, regra geral breve e com alguma firmeza de expressão, como neste poema de Cecília Meireles: “As palavras estão muito ditas / e o mundo muito pensado. / Fico ao teu lado. // Não me digas que há futuro / nem passado. / Deixa o presente — claro muro / sem coisas escritas. // Deixa o presente. Não fales, / Não me expliques o presente, / pois é tudo demasiado. // Em águas de eternamente, / o cometa dos meus males / afunda, desarvorado. // Fico ao teu lado. (“Interlúdio”, .........................................................................). Não deixa de ser curioso que Fernando Pessoa tenha atribuído às suas criações heteronímicas a designação de “Ficções de Interlúdio”, para nos dizer que as personagens que nele viveram foram também um produto imaginário de pura diversão na sua vida complexa.

(créditos >>Carlos Ceia Dicionários de termos literários)

Enfim caros amigos leitores,eu não poderia explicar tão bem se não fosse a ajuda magnanima do dicionário de termos literários kkkkkkkk,porém,eu como uma mera mortal que sou,defino Interludio de uma única forma: algo com vários significados,mas que não tem nenhuma explicação ! XD

Mas essa última definição é a de apenas uma garota que não sabe o uqe fala kkkkk

Sejam muito Bem-vindos,ao dicionário eletrõnico de Mary Wayzinha! XD